03/08/2011

Um absorvente natural


A engenheira florestal curitibana Patrícia Marguê Canaverde sofreu por anos com alergia aos absorventes convencionais. Tentou seguir o conselho da avó, de usar as toalhinhas de pano, mas elas não lhe garantiam a proteção necessária.

Foi atrás de outras alternativas e encontrou na esponja marinha mediterrânea o insumo ideal para o absorvente que começou fazendo apenas para si, depois distribuiu às amigas e agora se transformou num negócio artesanal.

Patrícia criou um absorvente lavável e reutilizável. Usa pedaços de esponja que variam de tamanho, de acordo com a necessidade do fluxo menstrual. A esponja recebe uma capa de tecido de algodão orgânico, que pode ser lavada separadamente. A capa tem abas para fixar à calcinha.


Ela explicou que cada mulher deve ter entre três e cinco absorventes e que eles duram até três anos. Para melhor conservar as esponjas, a recomendação é usar vinagre na água. As capas de algodão orgânico devem ser lavadas normalmente.

A idéia que surgiu de um pedaço de esponja marinha que é usada como tampão no Chile. Aqui ela foi transformada por Patrícia Canaverde em um absorvente normal que pode até ser reutilizado.

Segundo Patrícia, a nova versão está mais confortável. Após vários testes, o tamanho e formato ideal foram encontrados. Parece curioso, mas além disso, o absorvente natural pode diminuir impactos no meio ambiente.

Para quem quiser mais informações, pode entrar em contato com Patricia Canaverde pelo telefone (041)3026-0759 ou pelo e-mail pmargue@gmail.com.

Por enquanto, Patrícia trabalha com esponjas do Mar Mediterrâneo, importadas, mas a intenção é iniciar o cultivo no litoral. Hoje, cada absorvente é vendido por R$ 21.

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